O patriarcado nós aprisiona muito mais do que imaginamos. Mesmo quando tentamos nos libertar dele.
A ditadura da beleza nos obriga a sermos magras para entrarmos no padrão. Mas se estamos gordas e queremos mudar, emagrecer, seja por saúde ou por outros motivos, agora temos que nos justificar. “Por que você não se aceita?”.
De todas as formas, seremos julgadas e apontadas. Magras, gordas, musculosas… Se marcamos cirurgia estética então… Lá vem os dedos.
Na maternidade, precisamos fazer tudo “certinho” como se todo mundo tivesse condições disso. Uma equipe multidisciplinar perfeita e uma rede de apoio solícita… Porque senão vão apontar.
Nem doentes podemos ficar. Onde já se viu médica ficar doente? Se é médica tem que superar a dor para dar atenção e suporte quando os outros precisarem. Ela escolheu isso, né?
Não.
Somos humanas. Somos pessoas que adoecem. Que tem transtornos. Tem família. Tem direito de desligarem o celular para poderem se restabelecer.
Enquanto não dermos a liberdade que queremos usufruir, o patriarcado nos oprimirá como há muitos séculos vem oprimindo.
Enquanto apontarmos os dedos umas para outras, demorará ainda muito para recuperarmos os status de Deusazz que sempre fomos e somos.
Basta a gente se apossar dele e se apoiar.
Depende de nós.
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